Blog

Acompanhe por aqui alguns dos conteúdos desenvolvidos
pelo nosso time de especialistas em saúde e melhora sua qualidade de vida.

Muitos pacientes buscam auxílio médico por apresentarem quadros de gordura no fígado, conhecido também por esteatose hepática.

O que a maioria das pessoas não sabem é que esse quadro pode ser evitado, ou até mesmo revertido através de um acompanhamento especializado. 

Como um dos objetivos da Haux é promover a qualidade de vida e saúde dos seus clientes, nós vamos falar sobre como você pode controlar a gordura do fígado e evitar problemas consequentes. 

Lembrando que em casos clínicos, o caso deve ser acompanhado por um profissional especialista no assunto!

Nós temos um plano específico para quem quer mudar de estilo de vida, prevenindo e tratando doenças através de um acompanhamento com endocrinologista, nutricionista, psicologia e treinos. Saiba mais clicando aqui

Continue a leitura para não perder nenhuma das dicas que separamos para você!

O que causa acúmulo de gordura no fígado?

O acúmulo de gordura no fígado pode ocorrer por diversos motivos. 

Pode estar relacionado à má alimentação, sedentarismo, ao consumo em excesso de bebidas alcoólicas, e ao uso de alguns medicamentos.

Também pode estar relacionado a doenças, como obesidade, colesterol alto, hepatite B ou C, diabetes, desnutrição, entre outros. 

Com relação à má alimentação, o principal fator que conta para a situação é o alto consumo de alimentos com gordura, e também o excesso de açúcar.

Nesse caso, é importante fazer uma mudança de hábitos com uma reeducação alimentar, e também a prática de exercícios, que pode auxiliar no tratamento da diminuição da gordura no fígado.

Mas quais são os sintomas de quem sofre com esse problema? Como identificar? E qual o tratamento indicado?

Fica com a gente para entender todos os detalhes.

Sintomas de gordura no fígado

Existem sinais que indicam que há gordura no fígado em excesso.

Portanto, se você está sentindo algum incômodo, é possível conferir esses sintomas para verificar se eles se assemelham. 

Lembrando novamente que, qualquer diagnóstico necessita ser realizado através de exames e orientação médica. 

Incômodos como dores no abdômen, especialmente no canto superior direito, podem sinalizar problemas no fígado. 

A barriga inchada e a dor na região acima indicada também são indicativos. Tal razão se dá ao fato de acúmulo de líquidos no fígado, que podem fazê-lo inchar, causando desconfortos.

Outras suspeitas também podem incluir dor de cabeça, cansaço, fraqueza, e sintomas mais graves como febre, perda de peso, enjoo e  vômitos. 

Assim, de forma resumida, pode ser considerado como sintomas:

  • dor de cabeça;
  • dor abdominal;
  • barriga inchada;

E em outros casos: 

  • cansaço;
  • fraqueza;
  • perda de peso;
  • febre;
  • enjoo;
  • vômitos;

Se você se identifica com um ou mais sintomas, é necessário buscar o tratamento ideal para regularizar os níveis de gordura no fígado.

Como evitar/tratar a gordura no fígado?

O tratamento para gordura no fígado irá depender da causa relacionada ao problema, necessitando, portanto, de um diagnóstico médico. 

Porém, na maioria dos casos, é possível o controle através de uma alimentação saudável e equilibrada, rica em fibras, nutrientes e com o controle de açúcar e carboidratos. 

Da mesma forma, se houver o uso indevido de bebidas alcoólicas, deve-se controlar o consumo. 

Também é importante a prática regular de exercícios físicos de pelo menos 30 (trinta) minutos, para transformar a gordura e o açúcar do corpo em fonte de energia, e reduzindo o  acúmulo no fígado. 

Portanto, considera-se que um dos fatores essenciais para a solução da esteatose hepática é a mudança no estilo de vida. 

Além de todas estas medidas, é importante saber que existem medicamentos que comprovadamente reduzem a esteatose hepática, como os análogos de GLP-1 e as glitazonas. 

O médico endocrinologista saberá indicar a melhor terapia para seu caso de forma individualizada. 

A clínica Haux  irá  auxiliar você nesse processo de mudança, de forma mais leve e consciente. 

Atualmente, é a única clínica capaz de reunir os 4 pilares para uma vida mais saudável: endocrinologia, nutrição, psicologia e educação física.

Você pode conhecer mais sobre a clínica através do Projeto Haux Life, de 12 e 24 semanas. Clique aqui para entender como funciona essa experiência que tem transformado a vida de muitas pessoas!
Nos siga nas redes sociais para receber conteúdos exclusivos sobre vida saudável. Estamos diariamente no Facebook e Instagram!

A indústria de alimentos é extremamente importante para a economia e a produção, circulação e consumo de alimentos. 

Segundo a ABIA –  a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, esse é o ramo de maior relevância no Brasil, já que processa 58% de tudo o que é produzido no campo.

Além disso, envolve cerca de 37,2 mil empresas e mais de 1,72 milhão de empregos, representando 10,6% do PIB brasileiro. 

É sobre isso que nós vamos falar no tema de hoje, a função do nutricionista neste ramo e qual a sua relação com a qualidade final dos produtos desenvolvidos. 

Portanto, fica com a gente até o final da leitura para aprender como isso influencia na sua escolha de compra e consumo de alimentos! ????

O que é e o que faz a indústria de alimentos?

A indústria de alimentos é a responsável pela produção em larga escala de alimentos, envolvendo a preparação, processamento, e por fim a comercialização de produtos. 

Envolve a participação de profissionais como produtores rurais, industriais, e até mesmo engenheiros agrônomos, engenheiros químicos, nutricionistas, entre outros. 

Dada a seriedade que é a produção de alimentos para o consumidor final, a indústria alimentícia está sujeita ao rigor de diversas leis e procedimentos.

Nesse sentido, toda empresa deve seguir normas para controle de qualidade no momento da produção de alimentos, para manter o padrão de segurança dos produtos. 

Até mesmo porque os cuidados envolvem o manuseio, transporte, adequação da temperatura e manipulação, cuidado com as embalagens, entre outros fatores.

industria de alimentos

Como se pode ver, esse processo é um conjunto de esforços de cada setor, que priorizam a entrega final sem riscos de contaminação ao consumidor.

Assim, hoje iremos falar da importância do nutricionista em todas essas etapas.

Vale lembrar que uma das especialidades da Haux é a disponibilidade de nutricionistas focados em auxiliar na conscientização do consumo alimentar, então continue com a gente porque as dicas estão imperdíveis!  

O papel do nutricionista na indústria de alimentos

Segundo o Conselho Federal de Nutricionistas, o nutricionista que atua na alimentação coletiva tem como função elaborar o planejamento alimentar, promovendo o equilíbrio nutricional.

Além disso, sua função também abrange o monitoramento das condições higiênico-sanitárias, assim como orienta o correto armazenamento e preparo dos produtos. 

Também é de responsabilidade do nutricionista produzir informativos de caráter técnico-científico, envolvendo a análise do processamento das matérias-primas.

As indústrias alimentícias geralmente possuem cozinhas experimentais que servem como laboratório para criação de novos produtos, utilizadas pelos nutricionistas para testes. 

Cabe ao profissional também produzir a tabela nutricional dos alimentos, com a regulação da Anvisa

industria de alimentos

Tabela nutricional dos alimentos 

Certamente você já se deparou com as informações nutricionais contidas nos rótulos de alimentos. 

Dentro do processo de reeducação alimentar, é importante se familiarizar com as informações contidas nessa tabela, para não errar na hora de escolher os alimentos da sua dieta. 

Elas são importantes para identificar se há algum ingrediente na composição que deve ser restringido, por questões de saúde, emagrecimento, intolerância alimentar, alergia e afins. 

É possível verificar os níveis de carboidratos, a indicação do açúcar adicionado, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras, sódio e gorduras totais. 

Por isso, é interessante observar os ingredientes, assim como a composição nutricional do produto, porções de referência e a sua proporção em medidas, para que você se certifique da qualidade do que está consumindo. 

Como a Haux pode ajudar você 

Vale lembrar que a Haux Brasil é uma clínica especializada no tratamento de prevenção do sobrepeso e doenças relacionadas, contando com excelentes profissionais, inclusive na área da nutrição.

Além de montar a dieta, nós damos o suporte necessário e esclarecemos todas as dúvidas que você tiver na hora de escolher os alimentos ideais para ingerir. 

Nossa missão é tratar o assunto de maneira interprofissional, com planos que também incluem profissionais da área de endócrino, psicólogo e educador físico. 

Dessa forma, é possível abordar problemas alimentares com conscientização e todo o embasamento médico necessário que envolvem as dificuldades no processo de mudança de estilo de vida.

Se você deseja conhecer mais sobre a clínica, convidamos você para nos acompanhar nas redes sociais Facebook e Instagram, onde produzimos conteúdos exclusivos para que você se mantenha ainda mais informado! ????

Tratamento da obesidade

A obesidade é uma doença crônica e que já afeta cerca de seis em cada dez brasileiros, segundo um estudo realizado pela Agência Brasil. Por este motivo tem sido cada vez mais frequente a novidade de que algum chá ou suplemento “emagrece rapidamente” ou é a solução final para o problema. 

Por se tratar de uma doença complexa, o tratamento de obesidade deve contar com reeducação alimentar, terapia com psicólogo, atividades físicas e medicamentos específicos. Como somos influenciados nestas áreas desde a infância, através da família e de nossa cultura, importante salientar que a prevenção já começa nesta fase!

E como hábitos alimentares e cultura são ensinados, é preciso percorrer o caminho certo e combater todos os tipos de desinformação, fake news e “dietas milagrosas” que prometem emagrecer de uma hora pra outra. A expectativa criada e não atingida com estas dietas e fake news, pode levar ao sofrimento psicológico e ao desenvolvimento de transtornos alimentares, fazendo com que mais uma doença se sobreponha à obesidade.

A única maneira de realizar um tratamento da obesidade correto e eficaz, é através de acompanhamento de profissionais da saúde e um trabalho de longo prazo. Por mais que “atalhos” soem tentadores, além de ineficazes eles também são perigosos. No texto de hoje, te explicaremos o por quê.

Nenhum alimento ou chá combate a obesidade isoladamente

É isso mesmo: o uso de chás para tratamento da obesidade não é recomendado na prática clínica, pois nenhum alimento ou bebida isoladamente tem o potencial de tratar ou até mesmo curar a obesidade, devido à complexidade desta doença.

A obesidade abrange aspectos comportamentais, metabólicos, sociais, genéticos entre outros. O seu tratamento, como citado anteriormente, envolve reeducação alimentar, atividade física, mudança de comportamento e em alguns casos, uso de medicações que auxiliam no manejo do mecanismo de fome x saciedade.

O que as pesquisas nos provam sobre a utilização de chás?

Os estudos que demonstram evidências em relação ao consumo de chás para tratamento da obesidade costumam ser desenvolvidos em ambientes controlados, em laboratórios, com animais ou com número reduzido de indivíduos. Assim, seus dados não podem ser extrapolados para a população e muito menos ser tomado como verdade absoluta. Durante os testes, é muito comum que seja utilizado o princípio ativo da planta, potencializando a ação do chá, superestimando os resultados e criando uma falsa sensação de segurança e eficácia.

Quer dizer que o chá é um inimigo?

De maneira alguma! O chá não é um herói nem tampouco vilão. Nenhum alimento ou chá isoladamente tem o poder de emagrecer. Mas a “cultura da dieta” há tempos faz com que esperemos um “milagre” ao consumir alguns deles.

Alguns chás como o de gengibre, hibisco, chá mate, chá verde, entre outros, são popularmente conhecidos por suas propriedades termogênicas. Este efeito “termogênico” aceleraria o metabolismo e reduziria a absorção de gordura, além de efeito benéfico no colesterol. Na prática este efeito é mínimo e não impacta no metabolismo.

Outra função muito comentada é a de “detoxificação”, ou seja, estes chás poderiam eliminar as toxinas de nosso organismo. No entanto, o que ocorre é uma melhora da hidratação e da diurese pela água que existe nos chás.

O chá pode sim fazer parte da alimentação como uma bebida de infusão de preferência utilizando a planta, folhas ou fruto, sem a adição de açúcar ou adoçantes e variando o tipo de chá sempre que possível.

É importante lembrar que vários chás podem ser tóxicos dependendo da quantidade, da época com que foram coletadas as folhas ou até de que parte da planta foi extraído o mesmo. Há relatos de insuficiência hepática e até morte pelo uso de chás. 

Os chás industrializados, como chás em sachês, garrafas ou lata, em geral possuem calorias devido a adição de açúcar e aditivos alimentares. Alguns dos aditivos podem causar sintomas como agitação e irritabilidade. Já os chás adoçados promovem ganho de peso se consumidos frequentemente podendo levar a aumento na glicemia (açúcar no sangue).

O tratamento da obesidade necessita de tempo e dedicação.

Construir uma vida saudável não é a mesma coisa que seguir uma dieta específica. A primeira engloba psicologia, educação física, endocrinologia e cuidados alimentares que não se obtêm com receitas milagrosas.

O resultado deste esforço é emagrecimento com qualidade de vida e  uma nova e melhor versão de si mesmo! A Haux realiza o tratamento científico e humanizado da obesidade com profissionais altamente qualificados. Na Haux os processos de reeducação alimentar, tratamento psicológico, educação física e tratamento endocrinológico são integrados e funcionais. Acesse nossas redes sociais e conheça mais sobre o nosso trabalho!

Muita gente pensa que carga glicêmica e índice glicêmico são a mesma coisa, mas os dois termos têm conceitos diferentes. Quem está acima do peso ou possui alguma doença metabólica como, por exemplo, diabetes, conhecer as diferenças entre os dois índices é essencial e pode significar uma melhoria na saúde e qualidade de vida. 

Por isso, acompanhe esse artigo e entenda o que é carga glicêmica e índice glicêmico, e a importância de cada um. Continue a leitura!

O que é carga glicêmica?

A carga glicêmica (CG) trata-se de um indicador de qualidade e quantidade de carboidrato. É definido a partir de uma determinada porção consumida desse nutriente. Esse índice fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta como um todo, pois avalia a quantidade de carboidratos nos alimentos e o índice glicêmico.

A fórmula utilizada é a seguinte: CG = porção do carboidrato disponível x IG/100.

O consumo de alimentos com CG alta a longo prazo, pode estar associado ao aumento do risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, doença coronariana, entre outros problemas. 

A velocidade da absorção de um carboidrato (IG) não está relacionada à quantidade de carboidratos presentes no alimento (CG), um alimento pode ter um índice glicêmico alto e uma carga glicêmica baixa, como é o caso do abacaxi.

O que é índice glicêmico?

Já o índice glicêmico (IG) aponta o perfil de absorção de carboidrato após as refeições em relação a um alimento, que pode ser o pão branco ou a glicose, contendo a quantidade fixa de 50 g de carboidrato. É um índice de qualidade do carboidrato consumido na dieta.

Essa medida não indica, portanto, a quantidade de carboidrato ingerido. O cálculo realizado é o seguinte: IG = área da curva glicêmica do alimento/área correspondente do alimento controle x 100.

Por exemplo, os carboidratos presentes nos alimentos com alto IG, como o abacaxi, batata inglesa e pão, por exemplo, são absorvidos mais rapidamente pelo organismo, gerando picos de glicose, estimulando a produção de insulina pelo pâncreas e fornecendo energia rapidamente. 

Já os alimentos com baixo IG, possuem absorção mais lenta, aumentando gradativamente os níveis de glicose no sangue e, consequentemente, a produção de insulina também acontece de forma gradativa.

Se tratando de perda de peso, algumas evidências têm mostrado que não existe diferença significativa quando se comparam dietas com alimentos de alto IG e baixo IG. É importante considerar o metabolismo e a sensibilidade à insulina de cada indivíduo.

Por que a carga glicêmica e o índice glicêmico são importantes?

Os dois indicadores fazem parte  de uma estratégia alimentar elaborada por nutricionistas. Como influenciam na produção de insulina, podem auxiliar no controle do peso e da diabetes. Quem possui diabetes, por exemplo, o ideal é priorizar o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, pois eles estabilizam a produção de insulina. 

Invista em uma alimentação balanceada

Nada de complicar, sua vida alimentar deve ser simples. A melhor estratégia para consumir esses alimentos é fazendo associações. Quanto mais fibras, proteína e gordura o alimento tem, menor o índice glicêmico, porque a digestão e a absorção ficam mais graduais, sem pico.

Não devemos ter medo de frutas. A melancia por exemplo, têm índices glicêmicos altos, entretanto, poucas calorias, ou seja, tem carga glicêmica baixa, tornando-se uma ótima opção, mesmo com IG alto.

Prefira alimentos integrais, pois eles possuem mais fibras. Prefira a fruta invés do suco, pois possuem mais fibras e menor CG. Para reduzir o índice glicêmico do pãozinho, adicione fonte de proteína nele e está tudo certo! O que achou desse conteúdo? As informações foram úteis? Continue tendo acesso a outros textos como esse em nosso blog, e siga nosso Facebook e Instagram.

excesso de vitaminas

Há muito tempo que o medo de envelhecer leva o ser humano à procura de fórmulas mágicas, unguentos, e rituais específicos. Hoje vou me ater ao movimento de profissionais da saúde encaminhando à manipulação compostos caríssimos, com excesso de vitaminas, muitas vezes em doses absurdas, outras vezes com componentes raríssimos com objetivo de uma medicina “anti aging”.

Mas afinal, o excesso de vitaminas faz mal? Para esclarecer essa dúvida, que atinge muitas pessoas que buscam saúde e rejuvenescimento, e evitar que você acredite em fórmulas enganosas, acompanhe esse artigo.  

Por que algumas pessoas ingerem  excesso de vitaminas?

Não consigo entender o motivo de uma pessoa que tenha todas as funções intestinais absortivas normais, ingerir excesso de vitaminas em cápsulas. Sabemos que, quando orientada por um nutricionista, uma dieta pode fornecer praticamente todos os micronutrientes que necessitamos.

Além disso, o médico pode averiguar a capacidade absortiva intestinal do paciente, ou seja, dizer se há alguma incapacidade na síntese de alguma vitamina importante ou na sua absorção. Isso através de anamnese, exame físico, e alguns exames bioquímicos se assim se fizer necessário.

Lembre que toda dieta restrita em algum componente específico, pode induzir hipovitaminose ou deficiência de algum mineral. Além disso, precisamos saber que alguns microelementos, como o zinco, são mais difíceis de manter em níveis adequados no organismo. Por participar de muitas reações bioquímicas e não estar disponível em todos os alimentos, por vezes sua suplementação é necessária.

Sendo assim, se você precisar de suplementos, deve manter a vigilância sobre o excesso de vitaminas e conversar com o médico que as prescreveu.

O que dizem os estudos sobre o excesso de vitaminas?

Na literatura médica, houve exemplos de prescrição de doses exageradas de vitaminas, baseadas em estudos de laboratório. Porém, após estudos rigorosos em seres humanos, algumas consequências foram descobertas.

A vitamina E em dose excessiva demonstrou aumentar a incidência de câncer de próstata, altas doses de vitamina C aumentou a incidência de trombose, o betacaroteno em excesso aumentou a incidência de câncer de pulmão e o ácido fólico, quando acima do recomendado, aumentou a incidência de câncer de próstata e cólon.

A intoxicação vitamínica acontece mais facilmente com as vitaminas lipossolúveis, que são as: A, D, E e K, que se dissolvem em gorduras, sendo difícil de eliminar seus excessos pelo organismo. Assim como cada nutriente tem funções distintas, o excesso deles provoca consequências diferentes. 

Megadoses de vitamina E podem levar a fenômenos hemorrágicos e ao aumento da mortalidade em longo prazo, já a vitamina K, está ligada à “coagulação sanguínea”. Enquanto isso, a vitamina A, conhecida por beneficiar a visão, pode causar “problemas neurológicos semelhantes à meningite e cefaléia intensa” se ingerida em excesso, além de oferecer risco para gestantes. 

Como é o tratamento para hipervitaminose?

O tratamento para lidar com a intoxicação de vitaminas é diferente para cada grupo de nutrientes. No caso das hidrossolúveis, que são os que se dissolvem em água, como as vitaminas B1, B2, B3, B6, B9, B12, o ácido pantotênico e a vitamina C, basta interromper a administração dos nutrientes, o excesso é excretado pelos rins, pela urina.

Já no caso das lipossolúveis, mesmo com a suspensão da ingestão das vitaminas, pode demorar semanas ou meses para retornar à normalidade. O ácido pantotênico e a biotina, do grupo de vitaminas do complexo B, são nutrientes que não apresentam relatos de efeitos colaterais.

Por isso, fique atento, não entre em modismos. Alimentar-se bem e procurar ter uma vida saudável é um trabalho para toda a vida. A saúde não está contida em uma cápsula! Não caia em dietas e receitas milagrosas! 

Procure sempre a orientação de especialistas de confiança. A Haux conta com uma equipe capacitada para te auxiliar na busca pela pela qualidade de vida e saúde. O que achou desse conteúdo? Essas informações foram úteis? Para ter acesso à mais temas como esse, continue lendo nosso blog e acesse nosso Facebook, Instagram e LinkedIn.

Muito se fala sobre o emagrecimento saudável. Porém, na mesma proporção, existem várias desinformações sobre dietas, alimentos e dicas para a perda de peso. 

Por isso, é sempre importante enfatizar que o emagrecimento saudável é aquele que considera a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”, conforme as orientações da Organização Mundial de Saúde. 

Dessa forma, o processo de emagrecimento deve ser acompanhado por especialistas de diferentes áreas, bem como representar uma mudança profunda de hábitos. Abaixo, listamos algumas dicas pensadas por profissionais da Haux. 

1 – Organização e planejamento das refeições 

Pensar com antecedência na alimentação ao longo do dia e evitar sair da rotina, pois a maioria dos ambientes favorecem escolhas alimentares inadequadas, Assim, torna-se muito mais difícil alcançar um emagrecimento saudável. Vale enfatizar nesse sentido, que a perda de peso não se limita apenas a uma escolha individual, tendo aspectos sociais importantes. 

2 – Preparo dos alimentos 

O maior envolvimento no preparo das refeições, proporciona mais confiança em utilizar alimentos essenciais (legumes e verduras, carnes com menor teor de gordura, cereais integrais e leguminosas), otimizando o valor nutricional. Assim, para um emagrecimento saudável, evite solicitar com frequência refeições por apps de delivery e comer em restaurantes que não oferecem opções de comida saudável.

emagrecimento saudável: família negra cozinhando junta legumes e verduras
O hábito de cozinhar em casa contribui para uma alimentação mais saudável

3 – Comer com consciência 

Não comemos apenas porque sentimos fome, mas também por razões sociais e culturais, lembranças afetivas, entre outros aspectos. Por isso, evite comer rápido e com muitas distrações (TV ou celular, por exemplo). 

Na busca por um emagrecimento saudável, o momento da refeição precisa ser o mais tranquilo possível. Além disso, a sensação de saciedade está intimamente ligada ao processo de mastigação. Então, dê a alimentação a importância que ela merece.

4 – Aumentar o fracionamento e reduzir o volume das refeições 

Não existe regra fixa em relação aos horários das refeições. Porém, adaptar o organismo a uma rotina, incluindo, além da alimentação, atividade física regular, contribui para a manutenção de hábitos saudáveis e, assim, para o emagrecimento saudável. Realizar as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) com lanches intermediários, faz com que o metabolismo entenda que está recebendo alimentos de forma frequente e que não há necessidade de armazenar.

5 – Qualidade x Quantidade 

A qualidade da alimentação deve ser o foco principal de um programa de emagrecimento saudável, ajustando, desta forma, as quantidades e porções de alimentos consumidos. É importante partir do princípio de que  a nossa maior fonte de nutrientes é a alimentação. Com isso, devemos adequar a conduta nutricional ao momento da vida (infância, adolescência, fase adulta e velhice), suprindo as necessidades para cada fase.

6 –  Fique atento aos rótulos 

Além das calorias, é importante observar no rótulo dos alimentos industrializados a quantidade de açúcar, gordura, sódio e colesterol na porção consumida. O primeiro ingrediente que aparece na lista é o ingrediente com maior quantidade no produto. 

Fique atento a nomes estranhos como “glutamato monossódico”, “sorbato de potássio”, entre outros. Esses aditivos alimentares são utilizados como espessantes, corantes e conservantes, a fim de aumentar o tempo de duração do produto e determinar as características que agregam sabor, cor e aroma a esses alimentos. No entanto, são bastante prejudiciais à saúde.

7 – Evite Calorias vazias

Alimentos ultraprocessados como biscoitos, salgadinhos, doces e produtos de padaria, refrigerantes, bebidas açucaradas e álcool dificultam o emagrecimento saudável. Isso porque eles concentram uma quantidade aumentada de calorias em pequenas porções, podendo contribuir para o ganho de peso e, principalmente, para o acúmulo de gordura. Quando o consumo calórico é maior que a demanda, ocorre o balanço energético positivo, ou seja, o ganho de peso.

8 – Respeitar os sinais de fome X saciedade 

Identificar o mecanismo de fome X saciedade é muito importante no processo de emagrecimento, pois, em geral, os alimentos mais palatáveis e mais calóricos estão associados com a vontade de comer. Eles trazem um prazer imediato e momentâneo, mas que não estão relacionados à fome! A fome é uma necessidade básica, quando nosso organismo precisa comer para poder realizar as atividades do dia a dia. 

9 – Não pode faltar fibras + água 

A ingestão de fibras é fundamental para o emagrecimento saudável, principalmente as do tipo solúveis, que estão presentes nos cereais integrais, feijões, frutas com casca, pães integrais, entre outros alimentos.  Elas reduzem a gordura circulante no sangue, além de aumentar a sensação de saciedade e proporcionar um efeito positivo no funcionamento intestinal. Lembrando que com o aumento da ingestão de fibras é preciso aumentar também a ingestão de água!

10 – Não existe milagre 

Nenhum alimento isolado tem o poder de engordar ou emagrecer. Existe, na verdade, um conjunto de fatores que podem favorecer ou dificultar o processo de emagrecimento. 

Alimentos como óleo de coco, sal rosa, produtos sem glúten e sem lactose, entre outros, bem como dietas da moda, como dieta rica em proteína e pobre em carboidrato e jejum intermitente, surgiram como uma solução simples para uma questão muito mais complexa que é o excesso de peso. 

Dietas muito restritivas não conseguem ser mantidas a longo prazo. Não tem segredo. Para o emagrecimento saudável, basta seguir o básico, ou seja, comida de verdade (arroz, feijão, frutas, legumes e verduras, carnes, peixe, leite, etc). O restante dos alimentos podem ser consumidos, mas não devem fazer parte da rotina diária.

Para saber mais sobre as medidas necessárias para um emagrecimento saudável, conheça a Haux. Siga a clínica no Instagram, Facebook e LinkedIn para conteúdos sobre a perda de peso e os cuidados com a saúde. Na Haux a vida fica mais LEVE!

dieta ou exercício

Em busca de emagrecimento, muitas pessoas se questionam qual é mais importante: dieta ou exercício? Você já se perguntou sobre isso? Sabe o que dizem os especialistas? Costuma combinar as duas opções? 

Para ajudar você nessa decisão, a Haux traz informações relevantes e cientificamente embasadas sobre a escolha entre dieta ou exercício. Continue lendo para entender como a mudança alimentar e prática de exercícios colabora para a perda de peso. 

Diferença entre Atividade e Exercício

Antes de tratarmos mais profundamente da escolha entre dieta ou exercício, é necessário explicar a diferença entre atividade e exercício físico. Ainda que as pessoas considerem que essas expressões são sinônimas, existe uma diferença entre elas. 

De acordo com o Guia Prático Exercício Físico e Obesidade, da Abeso, a diferença consiste no nível de estruturação da prática. A atividade é um “movimento espontâneo e livre”, como andar, subir escada ou dançar. Assim, no nosso cotidiano, fazemos diferentes atividades físicas. 

O exercício, por sua vez, é uma atividade estruturada. Ela deve ser realizada durante um período de tempo, com certa frequência e uma especificação da intensidade. Um exemplo são os treinos realizados na academia, a partir das orientações de um educador físico. 

Dieta ou exercício: qual escolher? 

Agora, vamos abordar a escolha entre dieta ou exercício de forma mais específica. Em uma resposta bem simples, a dieta é um fator determinante no emagrecimento quando comparamos com a prática do exercício, pois não adianta treinar com intensidade e depois descompensar na alimentação em termos de quantidade e qualidade, consumindo calorias em excesso.

Assim, apenas a prática de exercícios não será o suficiente para um emagrecimento saudável. Ao mesmo tempo, para obter sucesso com o treinamento físico, é necessário fornecer quantidades adequadas de calorias para equilibrar o gasto energético e manter a força, a resistência, a massa muscular e a saúde em geral. 

dieta ou exercício
O exercício físico é fundamental para o emagrecimento saudável

Alimentação e exercício físico

Na escolha entre dieta ou exercício, é preciso ter em mente, também, que qualquer pessoa que se exercita periodicamente deve estar atenta à alimentação. 

As necessidades de energia e nutrientes para praticantes de exercícios físicos variam de acordo com o peso, altura, idade, sexo e tipo, frequência, duração e intensidade do exercício. 

Dessa forma, a alimentação destes indivíduos, assim como dos demais, deve ser adequada e saudável, independente do objetivo (redução de peso, manutenção de hábitos saudáveis ou ganho de massa muscular).

Dicas da Haux sobre dieta ou exercício

A ingestão de alimentos fontes de proteínas, como carnes, aves, peixes e leguminosas (feijões, grão de bico, lentilha), é importante para o aumento da massa muscular, assim como a adequada quantidade de calorias, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais da alimentação. 

O carboidrato, encontrado em maior quantidade nos pães, cereais e massas, raízes e tubérculos (batata, mandioca) auxilia na recuperação muscular e é a primeira fonte de energia para os músculos. 

Ao praticar exercício físico na ausência de carboidratos, serão utilizados outros nutrientes pelo organismo, por isso praticar atividade física em jejum pode contribuir para a perda da massa muscular.

Dieta ou exercício? É possível concluir que a dieta é fundamental para a perda de peso, mas os exercícios podem ajudar bastante. Por isso, a Haux oferece o acompanhamento nutricional adequado, juntamente com um espaço para que você possa realizar os exercícios indicados para o seu tratamento. Quer conhecer mais? Siga a Haux no Instagram, Facebook e LinkedIn. Aqui a vida fica mais LEVE!

transtorno alimentar restritivo evitativo: pessoa com uma maçã na mão, se recusando a comer um donut que está em sua frente

Estima-se que entre 1% e 5% da população apresenta algum tipo de transtorno alimentar. E as mulheres, sobretudo as jovens, são as mais acometidas por esse tipo de problema, que inclui a anorexia e a bulimia, mais conhecidas, e outras doenças menos debatidas, como o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE). 

Neste texto, a psicóloga da Haux, Mérope S. P. Vedana, Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, conta mais sobre as características e formas de tratamento do Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo.               

O que é o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo?

O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) é um distúrbio caracterizado por persistentes perturbações alimentares que levam a uma contribuição nutricional e energética insuficientes. 

Na 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-5), houve a inclusão e caracterização do TARE. Isso porque o comportamento alimentar restritivo pode estar associado a uma resposta emocional negativa do indivíduo em relação a algum aspecto da sua vida.

O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo e a Saúde Mental

A associação negativa entre as emoções e a comida, característica do Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, é apontada por alguns profissionais da área de saúde mental como decorrência de problemas familiares. 

Pode ocorrer, por exemplo, em função de pais muito rígidos, que forçam a ingestão de alimentos indesejados. Ou, então, de famílias que brigam muito na hora das refeições, criando um abalo emocional na criança que está à mesa para se alimentar. 

Para corroborar com essa perspectiva, a maior incidência do TARE é em crianças. Este transtorno alimentar não tem relação com a escassez de alimentos, incidente em algumas culturas. 

Algumas características do Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo

Alguns estudiosos defendem que o transtorno também pode ter relação com o impacto sensorial que a comida causa em cada pessoa. Ou seja, o aspecto do alimento desperta emoções negativas, desencadeando enjoo e náuseas, o que impede a pessoa de ingerir tal alimento. 

A restrição alimentar em alguns indivíduos pode se basear em características como a qualidade do alimento, sensibilidade extrema à aparência, cor, cheiro, textura, temperatura ou paladar. Esse comportamento é descrito como ingestão restritiva, ingestão seletiva, recusa crônica de alimento e neofobia alimentar.

É importante ressaltar, no entanto, que esse tipo de problema não se relaciona com doenças como a anorexia ou a bulimia. O que acontece, no Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, é a privação e repulsa pelos alimentos. Porém, é natural que a pessoa tenha alimentos preferidos e alimentos não tolerados. 

Portanto, quem é portador do Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo não tem o apetite normal como o das outras pessoas. Estes indivíduos conseguem, inclusive, além de evitar algumas comidas, se alimentar de quantidades tão ínfimas a ponto de comprometer a própria saúde.

NO TARE, a pessoa pode se alimentar de quantidades de alimento muito pequenas, prejudicando a própria saúde.

O TARE traz prejuízos físicos e emocionais, pois pode envolver perda de peso ou insucesso em obter ganho de peso esperado, deficiências nutricionais, acarretando em uma dependência de suplementos orais, interferência no funcionamento psicossocial, transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos do neurodesenvolvimento.

Como tratar o TARE?

O transtorno tem cura e deve ser efetivamente tratado, pois pode trazer prejuízos para a saúde do indivíduo. As consequências são: deficiência nutricional, perda de peso e crescimento abaixo da média em crianças

Além disso, pode haver interferência no desenvolvimento psicossocial, desencadeamento de transtornos de ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo. E, ainda, transtornos do neurodesenvolvimento, como por exemplo, o transtorno do espectro autista e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). 

O tratamento para este tipo de problema deve ser, sobretudo, multidisciplinar. O psiquiatra, em associação com o nutricionista e com o psicólogo, pode ajudar o indivíduo a lidar com todas as dificuldades relacionadas ao problema. 

Em alguns casos, o transtorno restritivo evitativo pode ser um alerta para o aparecimento de outros distúrbios alimentares. Por isso, é importante que, no caso de crianças, os pais fiquem atentos a comportamentos anormais em relação à comida.

A terapia cognitivo-comportamental é indicada para ajudar a pessoa com o transtorno alimentar restritivo evitativo, a comer normalmente. Com ferramentas e suportes adequados, o tratamento comportamental torna-se muito eficaz. 

Na Haux, você encontrará uma equipe multidisciplinar altamente especializada para ajudar a tratar problemas como o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, tanto em adultos como em crianças. Saiba mais sobre o nosso método inovador no Instagram, Facebook e LinkedIn. Aqui a vida fica mais LEVE!

Fonte:

APA – AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Transtornos Alimentares. In: APA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5.  5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.