Carga glicêmica e índice glicêmico: entenda a diferença

Carga glicêmica e índice glicêmico: entenda a diferença

Muita gente pensa que carga glicêmica e índice glicêmico são a mesma coisa, mas os dois termos têm conceitos diferentes. Quem está acima do peso ou possui alguma doença metabólica como, por exemplo, diabetes, conhecer as diferenças entre os dois índices é essencial e pode significar uma melhoria na saúde e qualidade de vida. 

Por isso, acompanhe esse artigo e entenda o que é carga glicêmica e índice glicêmico, e a importância de cada um. Continue a leitura!

O que é carga glicêmica?

A carga glicêmica (CG) trata-se de um indicador de qualidade e quantidade de carboidrato. É definido a partir de uma determinada porção consumida desse nutriente. Esse índice fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta como um todo, pois avalia a quantidade de carboidratos nos alimentos e o índice glicêmico.

A fórmula utilizada é a seguinte: CG = porção do carboidrato disponível x IG/100.

O consumo de alimentos com CG alta a longo prazo, pode estar associado ao aumento do risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, doença coronariana, entre outros problemas. 

A velocidade da absorção de um carboidrato (IG) não está relacionada à quantidade de carboidratos presentes no alimento (CG), um alimento pode ter um índice glicêmico alto e uma carga glicêmica baixa, como é o caso do abacaxi.

O que é índice glicêmico?

Já o índice glicêmico (IG) aponta o perfil de absorção de carboidrato após as refeições em relação a um alimento, que pode ser o pão branco ou a glicose, contendo a quantidade fixa de 50 g de carboidrato. É um índice de qualidade do carboidrato consumido na dieta.

Essa medida não indica, portanto, a quantidade de carboidrato ingerido. O cálculo realizado é o seguinte: IG = área da curva glicêmica do alimento/área correspondente do alimento controle x 100.

Por exemplo, os carboidratos presentes nos alimentos com alto IG, como o abacaxi, batata inglesa e pão, por exemplo, são absorvidos mais rapidamente pelo organismo, gerando picos de glicose, estimulando a produção de insulina pelo pâncreas e fornecendo energia rapidamente. 

Já os alimentos com baixo IG, possuem absorção mais lenta, aumentando gradativamente os níveis de glicose no sangue e, consequentemente, a produção de insulina também acontece de forma gradativa.

Se tratando de perda de peso, algumas evidências têm mostrado que não existe diferença significativa quando se comparam dietas com alimentos de alto IG e baixo IG. É importante considerar o metabolismo e a sensibilidade à insulina de cada indivíduo.

Por que a carga glicêmica e o índice glicêmico são importantes?

Os dois indicadores fazem parte  de uma estratégia alimentar elaborada por nutricionistas. Como influenciam na produção de insulina, podem auxiliar no controle do peso e da diabetes. Quem possui diabetes, por exemplo, o ideal é priorizar o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, pois eles estabilizam a produção de insulina. 

Invista em uma alimentação balanceada

Nada de complicar, sua vida alimentar deve ser simples. A melhor estratégia para consumir esses alimentos é fazendo associações. Quanto mais fibras, proteína e gordura o alimento tem, menor o índice glicêmico, porque a digestão e a absorção ficam mais graduais, sem pico.

Não devemos ter medo de frutas. A melancia por exemplo, têm índices glicêmicos altos, entretanto, poucas calorias, ou seja, tem carga glicêmica baixa, tornando-se uma ótima opção, mesmo com IG alto.

Prefira alimentos integrais, pois eles possuem mais fibras. Prefira a fruta invés do suco, pois possuem mais fibras e menor CG. Para reduzir o índice glicêmico do pãozinho, adicione fonte de proteína nele e está tudo certo! O que achou desse conteúdo? As informações foram úteis? Continue tendo acesso a outros textos como esse em nosso blog, e siga nosso Facebook e Instagram.

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O sono possui uma importante função no nosso organismo, principalmente relacionada ao processamento do cérebro, consolidação da memória e restauração de hormônios envolvidos em diferentes processos do metabolismo, incluindo a fome e saciedade.

Estudos recentes apontam que devemos ter de 7 a 8 horas de sono por dia para atingirmos as funções esperadas. Entretanto, não somente o número de horas de sono, mas a qualidade do sono é essencial para garantir sua efetividade no metabolismo.

Para que a qualidade do sono seja mais adequada selecionamos algumas orientações importantes para Higiene do Sono:

  • Nas três horas antes de dormir não faça refeições pesadas nem beba muito líquido. Prefira uma ceia leve, você pode consumir uma porção de fruta (mamão, laranja, ou outra de sua preferência) ou um copo de leite morno ou chá (camomila, por exemplo), líquidos mornos ajudam a relaxar o corpo para dormir.
  • Evite consumir alimentos com cafeína (café; chá preto, mate ou verde; chocolate; guaraná; energéticos) no mínimo três horas antes de dormir, pois estes alimentos mantem nosso corpo no estado de alerta.
  • Não vá dormir com fome, pois pode atrapalhar o sono e fazer com que você levante durante a noite para comer.

Outras dicas importantes relacionadas com a qualidade do sono:

  • Se estiver preocupado com problemas, anote-os numa agenda. No dia seguinte, leia essas anotações e busque verificar quais são os seus limites e possibilidades de atuação.
  • Use a cama para dormir: não trabalhe ou realize outras atividades na cama (como assistir televisão ou trabalhar no computador, por exemplo). Estas ações promovem um estado de alerta prolongado.
  • Mantenha seu quarto escuro, calmo, bem ventilado e com uma temperatura agradável durante a noite.
  • Certifique-se de que o colchão e o travesseiro oferecem conforto e estão adequados.
  • Se você levantar à noite, não se exponha a uma iluminação forte.
  • Procure manter uma rotina de horário para dormir e acordar, desta forma você facilita a sincronização do ritmo circadiano do sono e terá mais qualidade ao dormir.

O sono por ter uma função fisiológica essencial no nosso organismo requer atenção e cuidado, caso você esteja com problemas relacionados ao sono procure um especialista. A alimentação saudável é fundamental para o equilíbrio do organismo e para qualidade do sono, procure a HAUX CLINIC para mais orientações.

O sono insuficiente (menos de 6 horas por dia) tem se tornado comum nas sociedades modernas e muitos são os fatores que podem levar a essa situação, geralmente, relacionados ao estilo de vida. A insuficiência de sono e a alteração no ritmo circadiano podem promover alterações de hábitos de vida e modificar processos metabólicos. Assim, os problemas no sono podem gerar inúmeras consequências negativas, incluindo aumento da mortalidade geral, hipertensão, diabetes mellitus, síndrome metabólica, obesidade, depressão, transtornos alimentares e obesidade abdominal.


A insuficiência crônica de sono foi considerada como um problema de saúde pública pelo Centers for Disease Control. Um estudo de revisão demonstrou o crescente número de pessoas com horas reduzidas de sono em todo mundo (KOREN et al., 2016). De acordo com National Longitudinal Study of Adolescent to Adult Health (1994-2009; n= 14.800) foi verificado que a exposição cumulativa ao sono curto aumentou o risco de aumento da obesidade abdominal em 45% (IC95% 1,02 a 2,06%). A duração insuficiente de sono na adolescência e início da vida adulta pode desempenhar um papel importante na etiologia da obesidade (KRUEGER et al., 2015).


Esta relação não é necessariamente linear, como demonstra um estudo de acompanhamento, no qual a duração do sono encontrou uma associação na forma de U, em que tanto a duração do sono curta (≤ 6 horas) ou longa (> 9 horas) influenciou no aumento do risco de acumular tecido adiposo visceral em comparação àqueles que dormem de 7 a 8 horas. Aqueles que mudaram o hábito de dormir ≤ 6 horas para dormir de 7 a 8 horas acumularam menor quantidade de gordura visceral (KOREN et al., 2016).
Baseado em evidências científicas a recomendação de horas de sono é de 7 a 8 horas por dia. Este tempo é essencial para formação de hormônios regulatórios do nosso metabolismo. Lembrando que a qualidade do sono também é fundamental, em breve faremos um novo artigo falando sobre como manter uma boa qualidade do sono!

Referências Bibliográficas:

KOREN, D. et al. Role of sleep quality in the metabolic syndrome. Diabetes, Metabolic Syndrome and Obesity: Targets and Therapy, v. 9, p. 281-310, 2016.

KRUEGER, P.M. et al. Cumulative exposure to short sleep and body mass outcomes: a prospective study. J Sleep Res, v..24, n. 6, p. 629-38, 2015.

O ano de 2023 está começando, e nesse momento, muitas pessoas organizam as suas metas para ter um ano diferente, buscando inclusive hábitos para começar o ano mais saudável. 

De fato, investir na saúde é muito importante para quem deseja começar o ano com o pé direito, pois ela é o primeiro passo para que seja possível alcançar todos os outros objetivos. 

É por isso que a Clínica Haux, especializada no tratamento transdisciplinar para ajudar os seus pacientes no objetivo de ter uma vida mais saudável, separou as dicas de hoje para você.

Portanto, se você deseja começar o ano diferente e ter uma mudança de vida, fique conosco e confira as dicas que estão imperdíveis!

1. Dedique tempo para o autocuidado

O primeiro ponto para criar hábitos para começar o ano mais saudável é priorizar o autocuidado. 

Afinal, no cotidiano, as tarefas relacionadas ao trabalho, família e compromissos gerais podem fazer com que deixemos de lado o cuidado com nossa saúde e bem-estar.

Por isso, reservar um tempo para se cuidar precisa se tornar uma prioridade na vida de qualquer pessoa que deseja uma vida mais saudável. 

Afinal, para conseguir colocar as dicas a seguir em prática, é essencial entender que cada uma delas exigirá de você tempo, esforço e prioridade para realizar, já que toda mudança exige adaptações. 

2. Substitua industrializados por comidas naturais

Alimentos ultraprocessados são um dos piores inimigos da alimentação saudável, e evitá-los é um grande passo para diminuir os riscos de obesidade, diabetes, hipertensão, e inclusive o câncer. 

Isso porque tais alimentos, apesar de práticos para o dia a dia, são repletos de gordura saturada, aromatizantes, corantes, e outros aditivos químicos. 

Os principais industrializados presentes no cotidiano da maioria da população são:

  • refrigerantes e sucos industrializados;
  • iogurtes;
  • biscoitos recheados;
  • caldos de tempero;
  • doces.

Portanto, se você quer adquirir hábitos para começar o ano mais saudável, invista sem medo em alimentos que podem ser consumidos frescos, tais como:

  • verduras;
  • legumes;
  • saladas;
  • frutas;
  • nozes e castanhas. 

Comece aos poucos, identificando os principais alimentos industrializados presentes na sua rotina.

Após isso, passe a fazer substituições saudáveis, uma vez que mudanças exigem paciência e tempo para se tornarem em novos hábitos.

3. Pratique exercícios físicos

Além da qualidade de vida, a prática de exercícios físicos previne doenças, e a longo prazo pode proporcionar mais disposição para o dia a dia. 

Portanto, separe ao menos 30 minutos por dia para as atividades que proporcionam o movimento do corpo, como caminhadas, corridas, musculação, natação, exercícios de mobilidade, e etc. 

O ideal é que a intensidade do exercício seja moderada, a ponto de permitir o aumento da frequência cardíaca e da intensidade da respiração, sem perder o ar. 

Caso existam limitações físicas e sedentarismo ao extremo, o recomendado é buscar auxílio de um profissional da educação física, que irá acompanhar a prática do novo hábito sem prejuízo para a integridade física. 

O que você está achando das dicas de hábitos para começar o ano mais saudável? Continue a leitura para conferir tudo o que separamos para você!

4. Tenha uma rotina de sono regular

Outro ponto essencial para criar hábitos para começar o ano mais saudável é ter boas noites de sono. 

A insuficiência de sono (dormir menos de 6 horas por dia) altera o processo metabólico do corpo, além de aumentar o risco de doenças, como hipertensão, diabetes, síndrome metabólica, e muito mais. 

Além disso, o sono irregular também está relacionado com o desenvolvimento da obesidade, conforme já falamos em um antigo anterior. Clique aqui para saber mais!

Por isso, cuide da higiene do seu sono, criando hábitos noturnos, e especialmente reduzindo a exposição às telas e à luz ao dormir. 

Certamente, priorizar as noites de descanso irá interferir diretamente na sua qualidade de vida, proporcionando mais disposição, bom humor, e melhora da saúde a longo prazo. 

5. Busque auxílio profissional 

Uma boa forma de criar hábitos para começar o ano mais saudável é consultando médicos especializados, que podem avaliar os principais pontos que você precisa melhorar.

Também é possível identificar, de forma clínica, os motivos pelos quais não está sendo possível a melhora na qualidade de vida, uma vez que pode estar relacionado com doenças, que somente um médico poderá diagnosticar. 

A Haux é uma clínica exclusiva no Brasil que trata a saúde, qualidade de vida e emagrecimento, utilizando em 4 pilares muito importantes: Endocrinologia, Nutrição, Psicologia e Educação Física.

Clique aqui para saber mais e conte conosco para ajudar você nessa missão de desenvolver hábitos para começar o ano mais saudável!
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