
EM TEMPOS DE PANDEMIA E ISOLAMENTO SOCIAL,
COMO FICA O SEU EXERCÍCIO FÍSICO?
A Haux quer que você tenha mais saúde. Confira as nossas 10 dicas que vão te ajudar a se manter ativo fisicamente e mais saudável.

Se você deseja se proteger de doenças, o exercício físico regular pode ser um grande reforço para sua imunidade.
Pessoas ativas fisicamente têm menor chance de apresentar diversas doenças, como diabetes, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e outras patologias crônico-degenerativas que levam seus portadores a serem considerados de maior risco para a infecção pelo coronavírus.

O exercício físico é determinante na prevenção e tratamento da depressão e da demência.
É, com certeza, uma boa estratégia para mantermos o astral e o humor nesses tempos difíceis de crise e isolamento social.

Para as pessoas com diabetes, em especial, a prática de exercício físico é muito benéfica. Ela auxilia na perda e manutenção de peso, no aumento da sensibilidade à insulina e no melhor controle dos níveis sanguíneos de glicose.
Tanto os exercícios aeróbicos (como caminhadas, ciclismo e corrida) quanto de resistência (como os com peso e musculação) são importantes para os portadores de diabetes.
Se você utiliza insulina ou outros medicamentos que aumentam os níveis de insulina, lembre-se de monitorar os níveis de glicose e de carregar algum carboidrato de ação rápida para casos de hipoglicemia.

Se você tem sobrepeso ou obesidade, essa pode ser uma excelente oportunidade para focar mais na sua saúde!
Sua alimentação pode ser mais saudável, especialmente feita em casa.
Você pode iniciar, manter ou intensificar a atividade física, perder peso ou evitar ganho de peso!

Pessoas ativas, especialmente os idosos, devem ser incentivados a tentar manter seus exercícios físicos, mesmo que sejam necessárias algumas adaptações quanto aos locais de prática ou contatos pessoais, procurando sempre prestar atenção às orientações dos órgãos oficiais de saúde.

Existem evidências de que exercícios muito intensos — por exemplo correr uma maratona — podem suprimir brevemente sua função imunológica.
Portanto, agora não seria o momento ideal para fazermos exercícios extremamente extenuantes (como em corridas de distâncias muito longas, com duração, volume e/ou intensidade muito acentuados).

O exercício físico é uma receita excelente para a sua saúde, mas, à medida que o coronavírus se espalha, precisamos redobrar os cuidados.
A prática de exercício ao ar livre deve respeitar as recomendações de evitar contato próximo com outras pessoas, de manter uma distância segura e obedecer à etiqueta respiratória e higiênica. Se as pessoas circulam perto de você, mesmo ao ar livre, use máscara.

Apesar dos fechamentos das academias e dos riscos envolvidos nos espaços de atividade física, isso não significa que seu treino precise ser completamente suspenso.
Você pode manter a forma realizando alguns exercícios no conforto da sua casa. Use esteira, bicicleta, elíptico ou rolo de bike se tiver disponível. Você também pode dançar sozinho ou com seus familiares (com músicas de seu gosto, ou até mesmo assistindo a uma aula de dança na internet)!
Tudo o que você precisa é usar seu próprio corpo, elásticos, alteres (ou garrafas pet com areia ou água e até mesmo usando sacos de arroz), bola comum ou bola suíça.

Além de lavar bem as mãos regularmente, limpe com frequência seu material esportivo.
Higienize seus fones de ouvido e seus equipamentos de som, celulares, tablets ou relógios e rastreadores de fitness.
Nós tendemos a suar bastante quando nos exercitamos e os cabos e tiras de nossos acessórios de fitness podem ficar bastante contaminados.

Se você ficar doente e não se sentir bem, a história muda.
Na presença de sintomas e sinais compatíveis com infecções respiratórias, como febre, tosse e falta de ar, a prática de exercícios deve ser suspensa.
Nunca se exercite com infecção ou febre. Seu sistema imunológico está trabalhando extra para combater essa infecção e o exercício é uma forma de estresse físico que dificulta essa tarefa.
Autoria: Clayton Macedo, MD, PhD – CREMERS 14857, colaborou: Sofia Macedo, doutoranda de Medicina – UCS.